Parece fácil, mas para a escolha da cadeira de alimentação, há muitos fatores a serem considerados. Além do espaço físico que vai ocupar e o preço, a cadeira tem a sua função essencial: acomodar o bebê sentado. Isso significa estar com as costas bem apoiadas no encosto, quadril encostado "no fundo" do assento e os pés apoiados. Quando o bebê está sentado e com todos estes apoios, ele fica estável e isso favorece a liberação dos braços para ir em direção aos alimentos, manusear e levar à boca.
Outro fator a ser considerado é a limpeza da cadeira. Bebê comendo com certeza é sinal de lambança! E isso é essencial para o desenvolvimento dele, então cadeiras de pano acabam sendo mais difíceis de limpar, por exemplo.
Escolha uma cadeira de alimentação com cinto de segurança, de preferência com 5 pontos! No início pode parecer seguro, já que aos 6 meses a criança não se movimenta tanto na cadeira, mas é num piscar de olhos que as coisas acontecem. Use o cinto sempre!
Seu bebê irá crescer, por isso considere também alturas ajustáveis para o apoio dos pés e altura da bandeja. Caso a cadeira não permita ajustes, vale improvisar apoio embaixo dos pés e/ou no quadril para ajustar a altura da bandeja, já que o bebê tende a ficar com os ombros fixos com bandejas altas, limitando a movimentação dos braços nas refeições.
Evite cadeiras de alimentação que venham com brinquedos acoplados. O foco é a experiência com a comida e as distrações podem interferir neste processo, ok?
Atenção:
O bebê conforto e carrinho de bebê não favorecem o apoio e movimentação do tronco, que estão totalmente relacionados à movimentação das estruturas orais (mandíbula, língua, lábios, bochechas). Por isso, estas são opções para o transporte do bebê, mas não para a hora das refeições.
Se adquirir uma cadeira de alimentação não é possível e é a única opção que você tem, o ideal é adaptar o máximo possível para dar ao bebê a oportunidade de movimento e posicionamento adequados.
Muitas famílias se beneficiam de orientações durante a introdução alimentar.
Se tiver dúvidas ou dificuldade, busque ajuda do profissional especialista em alimentação infantil.
Texto escrito por Luiza Teles, Fonoaudióloga (CRFa 2-18320) e Consultora em Amamentação.
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